Autor: Givanildo Manoel da Silva (Org)

“Quebrando as grades: liberdade incondicional” é, antes de um título, um grito de resistência de muitas e muitos lutadores singulares e de diversos coletivos que contribuíram, de maneira consistente e mui grandiosa, para a construção do presente livro. A partir de diferentes abordagens, mas assentados numa mesma perspectiva radical de compreensão das funções reais da prisão no capitalismo, os autores nos convocam a iluminarmos as masmorras de nossa realidade brasileira, para, assim, buscarmos superá-las.

As formas de prender e encarcerar nos expressam, na atualidade brasileira, o encarniçamento da conflitiva de classes e das mazelas produzidas pelo modo de produção capitalista, em sua característica rentista, periférica e que viceja em territórios atravessados pelo imperialismo, demarcados pelo etnocídio indígena, extermínio do povo negro e perpetuação do racismo, com lastros na subordinação colonial. Estes são alguns elementos dispostos no decorrer dos capítulos e que estão compondo o cenário contemporâneo, que cada mais tem se assemelhado a uma dramaturgia do teatro do absurdo.

A disseminação de um “senso comum penal” tem se tornado substrato importante para a constituição de autorização social, com aderências no plano subjetivo, para que o projeto do encarceramento em massa se coloque como a resposta social para as situações vivenciadas cotidianamente. Assim como retratou Ionesco em sua peça “Os Rinocerontes”, percebemos um movimento como de contágio, em que, cada vez mais, sujeitos desumanizados e animalizados tornam-se a paisagem comum de uma sociedade brutalizada, bramindo por mais punição e por penas mais duras. (Adriana Eiko)

Quebrando as grades: liberdade incondicional - Givanildo Manoel da Silva (Org)

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“Quebrando as grades: liberdade incondicional” é, antes de um título, um grito de resistência de muitas e muitos lutadores singulares e de diversos coletivos que contribuíram, de maneira consistente e mui grandiosa, para a construção do presente livro. A partir de diferentes abordagens, mas assentados numa mesma perspectiva radical de compreensão das funções reais da prisão no capitalismo, os autores nos convocam a iluminarmos as masmorras de nossa realidade brasileira, para, assim, buscarmos superá-las.

As formas de prender e encarcerar nos expressam, na atualidade brasileira, o encarniçamento da conflitiva de classes e das mazelas produzidas pelo modo de produção capitalista, em sua característica rentista, periférica e que viceja em territórios atravessados pelo imperialismo, demarcados pelo etnocídio indígena, extermínio do povo negro e perpetuação do racismo, com lastros na subordinação colonial. Estes são alguns elementos dispostos no decorrer dos capítulos e que estão compondo o cenário contemporâneo, que cada mais tem se assemelhado a uma dramaturgia do teatro do absurdo.

A disseminação de um “senso comum penal” tem se tornado substrato importante para a constituição de autorização social, com aderências no plano subjetivo, para que o projeto do encarceramento em massa se coloque como a resposta social para as situações vivenciadas cotidianamente. Assim como retratou Ionesco em sua peça “Os Rinocerontes”, percebemos um movimento como de contágio, em que, cada vez mais, sujeitos desumanizados e animalizados tornam-se a paisagem comum de uma sociedade brutalizada, bramindo por mais punição e por penas mais duras. (Adriana Eiko)